Com a chegada do Dia das Mães, recebi a incumbência de escrever um artigo para o nosso blog. Comecei a refletir como poderia explicar o que é ser mãe, tentando fugir dos estereótipos e dos lugares comuns....
É difícil colocar em palavras a relação visceral entre mãe e filho, assim como é difícil resumir em um texto a complexidade e o tamanho do amor envolvido existente nessa conexão.
O relacionamento entre mãe e filho é construído ao longo do tempo, por isso, é importante desmitificar a ideia de que todas as mulheres nasceram para ser mães e que no momento do nascimento do bebê, também nasce uma mãe que tudo sabe, que é perfeita.
Nós aprendemos a ser mães, porque não é fácil assumir esse papel. O percurso de aprendizado é duro, envolve dor, sofrimento, perda, alegria, satisfação e muito amor.
E é por esse motivo que ser mãe não é privilégio de quem gera. Mãe é quem cuida, quem estabelece o vínculo afetivo, quem acompanha os bons e maus momentos dos filhos, quem dá amor, quem ensina e quem se sacrifica.
O Dia das Mães é o dia de parar e refletir, de lembrar tudo que essa pessoa fez (ou faz) por você ao longo da vida e agradecer, pois ela é um pedaço seu e sempre vai ser. Também, é dia de desculpar quaisquer desavenças, relevar quaisquer discussões e apenas sentir e viver esse amor.
E quem tiver a sorte de ainda ter a sua mãe, aproveite para se deitar no colo dela e sentir a paz infinita que somente o colo da pessoa que mais ama você no mundo pode proporcionar. Ela não precisa de presente, só do seu amor.
Vanessa Abu-Jamra Farracha de Castro
Comments