A velhice (ou a melhor idade) será um dado concreto de todos, sem exceção. Trata-se de um estágio da nossa evolução. Os avanços da medicina estão prolongando essa fase de nossas vidas. Vive-se uma verdadeira revolução. Mesmo assim, a maioria das pessoas, preocupa-se com a velhice, a interpreta como sinônimo de solidão, tristeza e abandono. Será?
Ora, não se pode fugir da velhice. Portanto, nada adianta omitir-se ou mesmo pensar que esse assunto não lhe diz respeito. Incumbe-nos, pois, enfrentá-la, ou seja, desde cedo cuidar da saúde (física e mental), da alimentação e, principalmente, da construção de pontes com amigos e familiares.
Somente assim será possível vivê-la em sua plenitude. Em outras palavras, aproveitar o capital social e intelectual construído ao longo da jornada para, agora sim, desfrutá-lo com tempo, paciência e experiência. Sem excessos de compromissos, ao contrário, aproveitando o nascer e o pôr do sol, no mínimo.
Afinal, como disse Herbert de Souza, “o que somos é um presente que a vida nos dá. O que seremos é um presente que daremos a vida”.
Carlos Alberto Farracha de Castro.
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