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Foto do escritorCarlos Alberto Farracha de Castro

A Manada e os Camaleões


Camaleões são répteis que mudam de cor, a exemplo dos políticos brasileiros que mudam de partido de acordo com seus egoísticos e exclusivos interesses. Prova disso reside em Jair Bolsonaro, o candidato derrotado nas eleições presidenciais, que durante seu governo converteu-se aos camaleões do “centrão” que tanto criticou.


Efeito semelhante, sucede ao Presidente eleito, Lula, que antes mesmo da posse, já dialoga com o “centrão”, sob o argumento de que necessita formar um governo de coalisão, esquecendo-se de que esses mesmos camaleões decretaram o impeachment de sua companheira Dilma.


Enquanto isso, a manada de imbecis continua litigando, destruindo lares e amizades, inclusive impedindo o direito de ir e vir de terceiros de boa-fé. Não satisfeita, a manada de neófitos transforma as mídias sociais em verdadeiro espaço de vale tudo, como se ainda não tivesse terminado as eleições. Triste cenário, para dizer o mínimo.


Ao invés dessas condutas ignorantes, qualquer cidadão insatisfeito com o resultado das eleições deveria fiscalizar seu deputado diuturnamente, exigindo que cumpra os compromissos de campanha, ao invés de impedir o direito de ir e vir dos demais ou mesmo ofender aqueles que pensam de modo diverso. Mas não é só. Incumbe a sociedade civil colaborar com a comunidade que habita (aqui compreendido seu bairro, família ou espaço profissional, dentre outros), buscando erradicar a pobreza e construir uma sociedade solidária e pacífica. Somente assim haverá a dispersão da manada, com a redução dos camaleões que residem no poder há décadas.

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