top of page
Foto do escritorCarlos Alberto Farracha de Castro

Ciclos


Segundo o calendário gregoriano, estamos em 2023. Por sua vez, no calendário judaico, lunissolar, até o pôr do sol de 15 de setembro, estaremos em 5783. Na tradição chinesa, cujo ano começou em 22 de janeiro, este será o ano do coelho, símbolo de paz e prosperidade. Assim espera-se.


Independentemente de crenças e calendários, nossa travessia de vida é marcada por ciclos, sendo indispensável observá-los e respeitá-los, desde a infância até a velhice. É preciso desfrutá-los, de modo que a rotina não absorva seus prazeres, causando depressão, burnout, entre outras doenças e síndromes.


Por óbvio que não é simples assim, principalmente quando temos a sensação de que o tempo está passando muito rápido, em razão dos avanços tecnológicos, a exemplo da internet, redes sociais, smartphones. Estamos fisicamente nos locais, porém com nossa atenção dispersa.

Mesmo com todos os efeitos perversos da pandemia da covid‑19, ao que tudo indica, nada mudou. Ou seja, vivemos diuturnamente dedicados à rotina profissional e a outros compromissos sociais, embora a pandemia tenha deixado a lição de que a vida precisa de pausas. Mesmo que sejamos parte do cosmos, cada um tem sua individualidade e seus ciclos.


Logo, não deixe de desfrutá-los, a exemplo das estações do ano, pois tudo passa e um dia sempre será diferente do outro.


Carlos Alberto Farracha de Castro

Parque Barigui, Curitiba, 12 de fevereiro de 2023

Comments


bottom of page