Arte e música irradiam significado para a vida cotidiana e, por meio delas, nos tornamos capazes de enfrentar as preocupações e encontramos consolo e paz nelas.
O objetivo essencial da arte é sempre essa ponte para o belo.
Ao entrar em contato com uma obra de arte de qualquer natureza – seja música, escultura, poesia ou pintura –, pouco a pouco, aquela beleza percebida na obra de arte também é despertada em mim mesmo, e vou criando uma referência interna de beleza e harmonia. Quanto mais eu tenho contato com essa beleza, mais eu vejo a presença da beleza em mim mesmo.
O artista e sua obra de arte fizeram com que despertasse a beleza que estava adormecida dentro do coração e da alma do ser humano.
A arte consegue colocar o eterno dentro de uma forma. Nesse momento, o artista faz essa ponte, traz para nós um pouco da essência e da eternidade.
Por isso, é preciso viver esse processo educativo, de ter contato constantemente com a arte, de desfrutar dela para que, aos poucos, esses sentimentos nobres possam fazer parte deste nosso mundo interno.
O processo terapêutico na arte acontece nesse movimento constante de interiorização, de profundidade das coisas.
A arte faz a gente perceber a expressão de Deus em todas as coisas, pois ela nada mais é que essa faceta do divino, transcendente, é aquela nota do eterno que está presente em cada uma das coisas.
O ser humano anseia um pouco de eternidade, ele tem sede disso, desta profundidade.
O amor vai nos elevando a etapas cada vez mais profundas e duradouras. Esse aspecto de amor ao belo gera a necessidade de criação.
De recriar o que é belo nos nossos pensamentos, nas nossas palavras, nos gestos, na relação humana, na nossa forma de trabalhar, em como nós fazemos as coisas comuns do cotidiano e até na sexualidade. Tudo isso pode ser belo. Essa expressão estética torna-se cada vez mais presente em nossos corações.
Paz e Bem!
Conheça o trabalho de Juliano Ravanello
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