O filme No Portal da Eternidade, sobre Vincent Van Gogh, retrata não só o sofrimento pessoal do pintor, como o brilhantismo de sua obra. Mas não é só. O diálogo entre Paul Gauguin e Van Gogh, por si só, é suficiente para justificar a necessidade de assistir a essa obra.
Não pretendo aqui fazer uma análise crítica do filme, como por exemplo o fato de nessa produção o personagem de Paul Gauguin (Oscar Isaac) ser mais novo que Van Gogh (Willem Dafoe), quando na realidade era o inverso. Não tenho essa ousadia. Todavia, o filme revela a magia da obra de Van Gogh, que após sofrer com o ostracismo e a rejeição de sua obra em Paris, muda-se para o sul da França, após os conselhos de Gauguin.
Lá, embora não consiga se libertar de sua depressão e das pressões sociais, paradoxalmente, desenvolve uma produção exemplar de obras. Tratado como “louco”, o filme demonstra a genialidade do artista, que consegue enxergar o que os demais não alcançam. Retrata a tristeza da vida de um gênio, somente reconhecido após sua passagem. Talvez pelo preconceito e hipocrisia da sociedade parisiense muito bem retratada. Esse filme está à disposição no Prime Vídeo. Registre-se, por fim que, pela atuação no filme, Willem Dafoe foi indicado na categoria de melhor ator principal do Oscar 2019.
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