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Transgressão dos direitos humanos no Qatar

Atualizado: 19 de abr. de 2023


Desde o momento em que houve a determinação de que o Qatar sediaria a Copa do Mundo de 2022, surgiram incontáveis considerações sobre a transgressão dos direitos humanos no que se refere às mulheres, aos migrantes e aos membros da comunidade LGBTQIA+.


Nesse viés, sabe-se que o país não possuía infraestrutura para receber a Copa do Mundo, sendo necessário a utilização da mão de obra extensiva de trabalhadores migrantes.


Cogita-se que cerca de 6,7 mil trabalhadores podem ter falecido por falta de segurança e exposição ao clima quente do país durante a construção dos estádios.


Além disso, as mulheres obedecem a regras discriminatórias, abstendo-se do direito de tomar decisões importantes sobre suas vidas, sujeitando-se à tutela masculina, sempre subordinadas aos seus tutores, enfrentando uma discriminação generalizada, seja na lei ou na prática.

Como se não bastasse, a homossexualidade é vista como uma prática criminosa, podendo haver a aplicação de uma pena de até oito anos de prisão ou até morte sob a “sharia”.


Deste modo, em tempos de Copa do Mundo, a FIFA adotou uma política de direitos humanos comprometendo-se a adotar medidas cabíveis para a proteção dos direitos humanos, inclusive utilizando a sua influência junto às autoridades relevantes.


Entretanto, é fato que a decisão do Qatar foi marcada por controvérsias devido as violações de direitos humanos, tendo em vista que a FIFA tem a capacidade de mitigar e precaver qualquer abuso de Direitos Humanos relacionados à Copa do Mundo e suas ações foram insuficientes para receber todas diversidades no país.


Valentina Morgenstern Fadel


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